segunda-feira, 10 de julho de 2017

The me without you


I think that it's time for you to know this and, most important, to me to say. I loved you once and I still love you, I still think about you, I still miss you, I still hope to wake up and realize that it was all a nightmare, I still want you, I still wish you with me, but I can't do this anymore because, after everything, I'm still in pain. You broke my heart so bad that I don't know how to fix it and sometimes I feel that you are the only one who could do this, but deep inside I know that this isn't happening.

So, I thought about it, I questioned myself, I tried to get as many answers as I could have and I didn't find anything. You said to me, let's be friends and I agreed because you were and will always be an important person to me. So I tried, I tried really hard to see you as a friend, to accept you in my life as a friend and I swear that I was ready to do anything to have you in my life like this, if at the end I could see you being happy, but you failed one more time or, I putted so many hope on this, that my heart broke again when I realized that I was the only one trying.

Now it's time to let you go, because I need to love myself again because I don't think that I know who I am anymore. So I'm sorry if I stop texting you or if you don't see my notifications on your social media for a while. I might take a time to heal but that doesn't mean that one day you will not see me again or that I might stop cheering for you, it will just mean that I learned to have a life without you in it, that I found someone to love me like I deserve and that I'm free to live a life without wondering what could I have done so I couldn't lose you back then.

I'll never delete you from my life or my social media accounts, I’ll always be hoping that you are happy and that all your dreams came true! I just need to take a time to me, so I can rediscover myself and be ready to see you as a chapter of my life that ended. And if someday you realize that I can help you with something, you know how to find me! 

sábado, 15 de agosto de 2015

Obrigada!

É triste como hoje em dia as pessoas se preocupam mais com o material do que com os outros, mais com elas mesmas do que com qualquer coisa. Me pergunto onde anda a preocupação pelo o que realmente importa, com quem é importante para gente e com o que vale a pena.

Nós só vivemos uma vez e devemos aproveitar cada momento que nos é proporcionado, mas sempre me pergunto, o que seria da vida sem as pessoas que temos ao nosso redor? Passar uma manhã de domingo sentada com a família contando como foi sua semana, uma tarde com uma amiga falando besteira, ou uma noite com os amigos no bar são coisas e momentos que mostram a beleza da vida e o valor que cada pessoa tem, e não precisa ser nenhum gênio para saber disso, até porque, não existe nada mais gratificante do que poder contar com quem importa, com alguém que realmente te ama e te valoriza.

Para saber quem são essas pessoa, não é preciso dar ou ganhar objetos, isso tudo pode ser visto nas pequenas coisas que acontecem no nosso dia-a-dia. Como as madrugadas que passamos conversando com um amigo que mora longe, as conversas sérias e ao mesmo tempo banais que se tem no bar,  as horas deitada no colo da mãe quando você não sabe o que fazer, a fofoca no telefone com a amiga,  a viagem de carro com os irmãos, o jogo de futebol com o seu pai e mais todas as coisas que nos mostram como é bom, e ao mesmo tempo necessário, ter pessoas tão incríveis ao seu redor.

Isso tudo porque são elas que te fazem levantar da cama todos os dias e ser alguém melhor, são elas que fazem aquele sonho impossível se tornar realidade, ajudam na cicatrização de algum machucado, apoiam vocês em todas as decisões, entendem quando você não está bem e fazem qualquer coisa para verem um sorriso estampado no seu rosto.

E quando o final chegar, eu tenho certeza que é disso que irei lembrar, das pessoas que me fizeram querer ser melhor, me ajudaram em todos os momentos, me proporcionaram momentos que sempre ficaram na minha memória, estiveram do meu lado quando eu mais precisei, entenderam quando eu disse que não poderia e que até aquele momento, estiveram ao meu lado.


A todas as pessoas, que são mais que importantes na minha vida, esse texto é para vocês, afinal se estou escrevendo isso, é graças ao amor e apoio de vocês sempre. Muito obrigada!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Lá estava você

Lá estava você, usando a blusa azul que eu amo, com o cabelo bagunçado e parecendo procurar alguém. Do outro lado da rua estava eu, com aquele vestido florido que você me deu, o cabelo preso, e sem saber o que fazer.
Por um segundo, achei que deveria ir até você, te dar um abraço e perguntar como estava a sua família, seus amigos, o seu emprego e a vida. Se você tinha conseguido ser promovido no trabalho, se havia passado aquela fase no vídeo game e se tinha feito aquela viagem para Europa. Tive vontade de saber se você estava bem, se estava feliz e realizado. Se os seus sonhos ainda eram os mesmos, e se algum novo havia surgido.
Desejei olhar nos seus olhos mais uma vez, nem que aquela fosse a última, te dizer que tudo o que senti por você foi verdadeiro, que em três anos tive um dos melhores relacionamentos da minha vida, que com você eu soube aproveita cada momento, e que eu aprendi a me valorizar, a enxergar os meus defeitos e qualidades todos os dias e fazer as mudanças necessárias para ser alguém melhor.
Queria te agradecer por sempre ter sido honesto comigo, e muitas vezes insistente em relação ao que eu fazia. Por me mostrar quando eu estava errada, por me apoiar sempre que necessário e por me aceitar da maneira que sou.
A minha vontade naquele momento era sentar e conversar sobre coisas que apenas nós dois conhecemos, rir das piadas que só a gente entende e voltar no tempo que eu e você estávamos juntos, compartilhando momentos que até hoje estão guardados em minha memória...
Em meio a todo esse pensamento, você continuava parado, olhando para os lados e para o relógio, com certeza esperando alguém, mas quem? Seria uma namorada? Um amigo? Algum familiar? Ou será que você estava me esperando? Afinal, você sabia que todo sábado de manhã eu passava por aquela rua.
O sinal de pedestres abriu e eu não sabia o que fazer, de repente senti medo da possibilidade de você me ver, de ter que te cumprimentar e perguntar como estavam todos, inclusive você. A vontade de te olhar nos olhos sumiu, assim como a de saber se você tinha conseguido tudo o que um dia desejou ou ainda deseja.
Eu congelei e não sabia o que fazer. Deveria ir até você ou voltar para casa? Passar na sua frente e fingir que não te vi? Ou passar olhando para ti até você notar? Fingir que estava no celular para ter uma desculpa de não parar para te cumprimentar? O que eu faria agora? A ansiedade foi aumentando e com ela veio o desespero.
Decidi dar meia volta e voltar para casa, de alguma forma achei melhor não saber o que poderia acontecer naquele momento. Deixei o ar vir no meu rosto e fechei os olhos para me acalmar, tentando não pensar mais em você, ou no seu jeito único que me fez sentir um amor diferente de qualquer outro que eu já tenha sentido.
Desejei ter um controle que desse uma pausa nos meus sentimentos ou que me deixasse mudar de canal. Queria que alguém chegasse e me fizesse parar de pensar em você, em nós e em tudo que a gente já tinha passado junto, mas aquilo parecia ser algo impossível. Então ouvi alguém chamar o meu nome, e quem poderia imaginar que esse alguém era você, vindo com o sorriso no rosto, parecendo feliz em finalmente me ver. 
Naquele momento senti que a sua voz era o meu controle, e que me rendi a você e ao seu amor no momento em que corria para o seus braços.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Um cheiro, um sentimento e mil lembranças

Andando pela rua sinto um cheiro, e de repente surge um sentimento que me traz mil lembranças. É como se um filme passasse pela minha cabeça, momentos que eu nem lembrava, voltassem a aparecer na minha memória.

Vou andando, lembrando e voltando no tempo, sentindo, por quase um segundo, que lá estava eu, junto a você, compartilhando histórias, rindo de coisas bobas, apreciando a sua companhia e desejando que ela não acabasse. Lembrava das suas palavras, os seus gestos, o seu jeito único de falar, de pensar, de se expressar e a maneira que você me fazia sentir.

De uma lembrança, ia para outra, recordando tudo aquilo que, apesar de ter acontecido a muito tempo, ainda conseguia me fazer feliz, ainda tinha um poder enorme sobre mim, que eu não sabia.

Conforme ia andando, descobria que, por mais que a gente tente, as pessoas que já fizeram parte de nossas vidas sempre vão estar presente no nosso dia a dia, e no fundo fiquei feliz em saber que, de alguma maneira, você ainda fazia parte de mim.

Me senti segura, realizada e feliz, pensando que talvez, algum dia, nós poderíamos voltar para aquele lugar, olhar um nos olhos do outro e sentir tudo mais uma vez, nem que aquela fosse a última vez. Poderíamos dividir as mesmas coisa e seguir a vida que a gente sempre desejou.

De repente todo pensamento é interrompido, chego em casa, abro a porta e não tem ninguém, sou apenas eu e eu mesma no meu cantinho, voltando para minha vida, minha rotina, sem saber quando novas lembranças serão construídas.


E então, o telefone toca, e ao dizer o alô, não consigo acreditar que estou ouvindo aquela voz...

terça-feira, 17 de março de 2015

Desejo, sonhos e mais o que você quiser, OK?

Sempre acreditei que ninguém se esforça para ser especial para o outro, ele simplesmente vira, isso porque, quando forçamos algo, não me parece certo, é igual a um sapato menor que o seu pé, mesmo que a gente force para ele caber, e caiba, ele vai ficar incomodando o tempo inteiro. Então imagina você ter que forçar uma pessoa ou algo para que vire especial, não deve ser algo nada legal de se fazer, né?

Forçar as coisas para darem certo não é a melhor receita ou a melhor solução. Para que algo dê certo, é necessário lutar por aquilo da melhor maneira possível, e acreditar que o as coisas vão aparecer assim que você estiver pronto.

A mesma coisa acontece quando queremos realizar um sonho. Sabemos que não adiante ficarmos sentados esperando que as coisas aconteçam de um dia para o outro, a verdade é que se a gente não correr atrás daquilo que a gente sonha, nada vai acontecer, pois não vivemos em um conto de fadas, não é mesmo? No nosso mundo, precisamo acordar preparados para o que está por vir, sem fujir dos problemas e sim enfrentando eles e encontrando a solução.

Sei que posso parecer clichê, mas eu acredito que essas coisas são verdadeiras, e devem ser lembradas por nós todos os dias. Afinal, quem nunca sentiu orgulho próprio depois de almejar algo que sempre quis? E não venha com essa de "era um sonho pequeno, fácil de correr atrás", gente nenhum sonho é pequeno, assim como toda conquista deve ser comemorada sempre!

Então, o meu conselho é o seguinte:

Tenha orgulho de você mesmo e corra atrás daquilo que você sabe que te fará bem, e não desista porque o caminho pode ser longo e complicado, pelo contrário, encare ele como um desafio para uma recompensa boa, que vai te trazer muitos motivos para sorrir e sentir orgulho. E se existirem mil opções e apenas uma vai te levar para o lugar que você sempre almejou, escolha ela, mesmo que isso signifique mais batalhas para vencer, mais caminhos para encontrar e mais barreiras para quebrar, porque no final você vai perceber  que não é mais a mesma pessoa que você era antes, agora você tem um pouquinho mais dentro de você,

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sonhos não deixam de se realizar, talvez eles só levem mais tempo do que a gente imagina

Há seis anos atrás, sonhava que em 2014 já estaria no Líbano, estudando Design de Interiores, morando em um apartamento pequeno, aconchegante e que chamaria de casinha, ou melhor, a minha casinha. Nos dias de semana acordaria cedo e iria para faculdade, almoçaria na minha tia e iria fazer parte do dia a dia deles, como sempre sonhei.  Ficaria lá por algum tempo e ao anoitecer, voltaria para casa pronta para fazer o que precisava ser feito, e essa seria a minha rotina de segunda a quinta.

Nas sextas feiras,  acordaria cedo para ir para faculdade, almoçaria na casa da minha tia como todos os dias. Mas quando a noite chegasse iria aproveitar o que Beirute tem de melhor, iria sair para conhecer a cidade que amo e que sempre ouvi falar dela. Mas eu não pretendia fazer isso sozinha, afinal sempre fui o tipo de pessoa que adora uma boa companhia e odeia ficar sozinha.

Finais de semana seria parecidos com as sextas feiras, mas seriam mais aproveitadas, seriam programadas para que eu conhecesse mais o meu Líbano, aquele que sempre foi o meu país, mesmo não tendo o prazer de nascer nele.  Iria desvendar a cultura, a religião, as historias, as conquistas e as derrotas que esse pais de 10.400 quilômetros quadrados tem.

Sofreria por ter a minha família longe, afinal sempre fui muito apegada a eles, mas esperaria ansiosa e iria contar os dias que faltavam para eu vê-los, seja eu indo para o Brasil ou eles vindo para o Líbano. Afinal sabia que esse era o meu sonho, e como todos os sonhos, existem desafios que devem ser feitos, mas precisamos enfrenta-los, e seria isso que eu faria.

Sabia que não seria fácil, sentiria falta da minha mãe me dando os melhores conselhos, ou das nossas horas juntas conversando, das musicas que tocavam quando estávamos cozinhando, do carinho dela e do cheiro também. Sentira falta de ouvir a porta fechando e o barulho da chave do meu pai quando ele chegava em casa, assim como de quando ele me chamava de baixinha, mesmo sendo mais alta que ele. Sentiria falta das chatices dos meus irmãos, das risadas e da relação mais perfeita que eu já tive na vida.

Sabia que iria sentir falta de tudo isso e muito mais, mas sabia que não me perdoaria se eu não tentasse realizar o meu sonho. Então eu tomei a decisão que eu correria atrás daquilo que eu queria e lutaria até o final.

Comecei a pesquisar faculdades, a conversar com os meus pais e meus irmãos buscando ver o que eles achavam e aos poucos fui percebendo que eu realmente queria realizar o meu sonho. A primeira pessoa a saber foi a minha mãe, que ficou muito feliz com a minha decisão e me apoio em todos os sentidos, como sempre. Ela entrou comigo na batalha e mostrou pra mim que certos sonhos não devem morrer nunca, e que esse era um deles.

Meus irmãos partiram da seguinte opinião: Se é o que você deseja, a gente vai te apoiar em cada passo, mas você tem que ter certeza disso e precisa ter uma estratégia de volta, caso o seu sonho não se realize, afinal nem sempre as coisas acontecem como a gente deseja e ter um plano B nunca é errado. Acho que diferente da minha mãe de eu mesma, que estávamos pensando muito com a emoção, naquele momento eles foram a minha razão e me mostraram que eu deveria pensar em outras coisas também. Foi por isso que tomei a decisão de prestar vestibular no meu ultimo ano de escola.

O meu pai foi o mais difícil de convencer, ele não me falava não, mas também não falava sim. Ele preferia ficar quieto todas as vezes que questionado sobre esse assunto. As vezes sentia que ele era contra, mas outras sentia que ele era a favor. No final entendi, ele tinha medo de não me ter por perto, mas sabia que era por um bom motivo, e apesar de confuso, decidiu me apoiar.

Muitas pessoas não achava aquilo uma boa ideia, o que não me importava, pelo contrário, aquilo tudo me dava mais vontade de realizar o meu sonho e mostrar para todos que eu era capaz, mas no fundo eu não queria mostrar para eles e sim para mim. Eu queria olhar no espelho e falar para mim mesma que eu era capaz e que eu iria conseguir.

Então chegou 2011, meu último ano de escola e o meu último ano no Brasil. Nunca tinha desejado que um ano acabasse tão rápido, mas ele passou bem devagar. Foi um ano difícil, parecia que tudo ia dar errado, mas o que eu não sabia era que ele tinha me reservado um final maravilhoso, mas não da maneira que eu tinha previsto.

Na época de vestibulares me inscrevi em algumas faculdade, e naquele ano não tinha mais certeza do que queria fazer, e foi depois de pensar muito que decidi prestar jornalismo, mesmo não tendo muita certeza. Me inscrevi em 4 vestibulares, mas acabei fazendo apenas 2 provas, FUVEST e ESPM. E então depois de algum tempo descobri que havia passado na ESPM, que vinha  a ser a faculdade que o meu irmão estudava e a única que poderia me fazer pensar em desistir do sonho de ir para o Líbano estudar.

Quando recebi a notícia não sabia o que fazer, se deveria entrar na faculdade e desistir do meu sonho, ou se deveria seguir o meu sonho e desistir da única faculdade que eu gostaria de tentar. Confesso que fiquei muito confusa, afinal eu deveria escolher um caminho e esse caminho deveria ser o correto, mas como eu saberia se eu não tentasse?

Recorri a pessoa que eu mais confio, minha mãe, e resolvi ouvir o que ela tinha pra me dizer, afinal ela sempre me mostrou os melhores caminhos e sempre quis e desejou o melhor para mim. E foi conversando com ela que eu tomei a decisão, decisão aquela que me leva ao por que eu estar escrevendo isso, e também ao que eu me tornei depois de tomar umas das decisões mais difíceis da minha vida.

Decidi encarar a faculdade, pois sempre acreditei que nada acontece do nada em nossas vidas, e se eu havia passado na faculdade depois de um dos piores anos de escola, tinha um motivo,  motivo ao qual eu descobri e continuo descobrindo a cada dia que passa.

Tomei a decisão que julguei certa no momento, mas senti que estava desistindo de um sonho que havia durado três anos, o que era uma injustiça comigo mesma. Mas então as aulas começaram, tive que sair de casa e me mudar pra São Paulo, tive que ficar longe dos meus pais, mas tinha meus irmãos por perto, tinha que encarar o que estava por vir e precisava ter certeza que havia tomado a decisão certa. E ufa, eu tinha.

A cada dia que passava eu amava aquele lugar, eu encontrava pessoas que pensavam como eu e acima de tudo eu ia percebendo que havia tomado a decisão certa. Eu estava no caminho certo e estava preparada para o que estava por vir, mesmo não sabendo o que era.

Mas ai eu comecei a me perguntar: onde foi parar aquele sonho que eu lutei tanto? Eu simplesmente desisti dele? Como eu consegui fazer isso? Eu batalhei tanto por aquilo para agora desistir? Eu fui contra tudo aquilo que eu acreditava? Tudo aquilo que eu sempre quis e sonhei?

E ai as respostas começaram a aparecer. O sonho que eu tanto lutei ainda existe, ele só foi adiando para um futuro mais próximo, ou não. E eu tive que fazer isso porque uma coisa, que eu julguei melhor naquele momento, apareceu. Mas eu não desisti do sonho que eu tanto batalhei, eu não faria isso comigo mesma, afinal isso iria contra tudo aquilo que eu acreditava, contra tudo aquilo que eu sempre sonhei.

Falta uma ano para eu acabar a faculdade, para eu me formar e sair com o diploma na mão. E então novas chances vão surgir, uma nova etapa vai começar e assim como a minha vida mudou a partir do momento que eu pisei na ESPM, espero que ela mude quando eu pisar a última vez lá, e que mais momentos de conquistas, felicidades e aprendizado surjam na minha vida.

E então, quando começar 2016, eu espero estar realizando o sonho que surgiu em 2008. Mas dessa vez ele vai ser diferente, afinal já vou estar formada, não terei mais uma cabeça de 14 anos e sim uma de 22 anos. Estarei preparada para outras surpresas que a vida esta guardando para mim, assim como estarei em busca de outras conquistas.

Hoje eu sei que o que eu desejo pode não ser o que eu desejarei daqui a 2 anos, mas nada me impede de continuar idealizando o meu futuro, e por isso ele tem uma cara diferente da que eu tinha há 6 anos atrás, ele tem uma cara mais parecida com o que eu me tornei hoje.


Então caro leitor, apesar de não saber para quem escrevo nesse exato momento, espero que você saiba que os sonhos nunca acabam, talvez ele só são adiados, para que quando eles realmente aconteçam você possa dizer: “Valeu a pena esperar por isso”. E então novos sonhos irão surgir, novas idealizações vão acontecer e novas batalhas irão bater na sua porta, te dando as boas vindas para um lugar novo, onde o esforço, a coragem e a determinação são as suas principais armas e seu inimigo, pode ser você mesmo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Gostar e desgostar

É engraçado como de uma hora para outra as coisas parecem não fazer mais sentido. De repente a gente para de sentir algo por alguém ou por algo. De repente os nossos gostos mudam, as coisas ao nosso redor param de fazer sentido, ou começam a fazer sentido.  O que parecia ser perfeito, perde o seu encanto, e o que parecia imperfeito, vira maravilhoso.

Muitas vezes estranhamos a mudança e fica difícil se adaptar ao novo. Mas isso não significa que o novo seja ruim, muitas vezes ele é necessário e útil. Ele faz com que você encontre e descubra um novo “eu”. Faz com que você perceba que nada na nossa vida acontece por acaso.

Esse dias mesmo, consegui perceber isso. O que há muito tempo me encantava, conseguiu se tornar insuportável, isso tudo por causa de um simples ato. Ato aquele que mostrou ser importantíssimo para a minha decisão. Decisão aquela que me fez refletir sobre isso, sobre como nós conseguimos gostar e desgostar de algo com o passar do anos.

E então consegui achar uma resposta simples. Podemos comparar essa troca de gostos com um filme, que na sua infância parecia ser o melhor filme do mundo. Você não se cansava de assistir ele, sabia as falas de trás pra frente, quando brincava sempre queria ser o personagem principal e fazia questão de saber tudo que se relacionava com esse filme.

Então você cresceu e deixou de lado, o que você julgava na época ser, o melhor filme do mundo. Mas um dia, trocando de canais, você descobriu que aquele mesmo filme estava passando, você sentiu uma nostalgia e começou a assisti-lo. Quando acabou, você percebeu que ele parecia ser muito melhor quando você era pequeno e que apesar de todas as lembranças que você tinha dele serem muito boas, você não consegue mais sentir o que você sentia antes.


Você percebe que mudou, que seu gosto não é mais o mesmo e que as coisas que antes te agradavam não te agradam mais. Que aquilo que parecia tudo na sua vida não é mais nada, que essas coisa estão sempre acontecendo e que essa é a lei da vida, o ser humano esta em constante mudança.